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As Contas de Deus

Um blogue, alguns números ... opiniões, a Palavra vivida, ... em Missão !!! EVANGELIZAR !!!

As Contas de Deus

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O bom Pastor!

Neste próximo domingo 17.04.2016, celebraremos na Eucaristia o evangelho do Bom Pastor.

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Importa refletir que hoje para escrever estas palavras ou para ter este caminho percorrido … foram importantes as palavras de bons pastores na minha vida!

 

Guardo particularmente as palavras e testemunhos vários de alguns que nos vão acompanhando nesta caminhada diária.

 

Realço um sacerdote que guardo como BOM PASTOR e que conheci já após o percurso catequético.

 

O tempo de Deus tem estas coisas e por acasião da minha juventude foi nomeado para a minha paróquia um sacerdote que de forma única e genuína me cativou (!), me mostrou a IGREJA como fonte de bondade, de felicidade, me mostrou os caminhos de DEUS, que me incutiu o gosto por servir … enfim … que DEUS conta com cada um de nós, porque contamos muito para ELE!

 

Muitos casos similares haverá onde a presença e o gestos do sacerdote muito contribuem para a progressão / conhecimento deste AMOR a /de DEUS... entre os leitores deste blogue!

 

Hoje faltam bons pastores no sentido numérico e profético!

 

Em Portugal a maioria está envelhecida, são poucos comparativamente com um passado não tão distante assim…

Mas o que se passa para haver tão poucas vocações sacerdotais?!

… porquê?

 

Ruido, e mais ruido.

Ninguém consegue ouvir atentamente algo no meio do ruido!

E nestes assuntos DEUS fala baixinho, tu cá tu lá (!),  já senti esse apelo … mas acabei por não seguir essa vocação ... fui por uma outra!

 

Não obstante, precisamos de sacerdotes, melhor dito, pastores que guardem, que protegem, que estão próximos…que vigiam, que conduzem ... até às águas refrescantes como diz o salmista!

 

Precisamos de pastores como aquele que na altura certa me cativou, como o papa Francisco, como outros sacerdotes que lidamos diariamente e que são condizentes com os tempos atuais.

 

Precisamos de rezar pelos sacerdotes existentes pois esta é uma vocação bonita mas exigente, tantas vezes incompreendida...

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Devemos rezar para que surjam novas vocações sacerdotais afinal de contas temos muitos sacerdotes já para além da idade da reforma ... e que continuam a "trabalhar"!

 

Devemos rezar para que haja silêncio no coração dos nossos adolescentes / jovens para que estejam atentos quando Ele chamar … e Deus chama … de variadas maneiras Ele chama!

Para santas vocações sacerdotais!

A alegria do Amor …

Francisco sublinhou que "a família não pode renunciar a ser um lugar de apoio, de acompanhamento, de guia dos filhos e recomendou que "não se deve deixar de questionar quem oferece entretenimento e diversão, quem entra nos seus quartos pelos ecrãs".

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"Faz sempre falta alguma vigilância. O abandono nunca é saudável. Os pais devem orientar e alertar as crianças e adolescentes para que estas saibam enfrentar situações em que possam existir riscos, por exemplo, de agressões, de abuso ou de consumo de drogas", afirmou.

Mas "se um pai está obcecado em saber onde está o filho e controlar todos os seus movimentos, apenas procura dominar o seu espaço".

"Desse modo, não o está a educar, a fortalecer, não o está a preparar para enfrentar os desafios. O que interessa sobretudo é gerar no filho, com muito amor, processos de amadurecimento da sua liberdade, de capacitação, de crescimento integral", explicou.

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Francisco defendeu que "só assim esse filho terá em si mesmo os elementos de que precisa para saber defender-se e para atuar com inteligência e astúcia em circunstâncias difíceis".

Por esse motivo, "a grande questão não é onde está fisicamente um filho, com quem está em preciso momento, mas onde está num sentido existencial, onde está posicionado nas suas convicções, objetivos e desejos".

Como solução, o papa afirmou que "só os momentos passados com eles, a falar com simplicidade e carinho de coisas importantes as possibilidades sãs criadas para que eles ocupem o seu tempo, permitirão evitar uma invasão nociva".

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"Amoris Laetitia" (A alegria do amor), publicada hoje 09.Abril.2016

Quaresma 2016

Nesta quaresma aprofunda-se o saber

Nesta quaresma vamos ao essencial

Nesta quaresma queremos aprender

As obras de Misericórdia valorizar

 

Hoje os tempos são únicos ... especiais

Francisco ajuda-nos a perceber

O essencial na nossa Igreja

Praticar, Praticar, Praticar!

 

O mundo não atende

O pulsar de 1 cristão

Cristo Vence a morte

Afinal salva-me a mim e a ti Irmão

 

Hoje o papa convida a sair

Abrir portas e acolher

Os rejeitados, os feridos e excluídos

Afinal (re) aprender a conVIVER

 

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 em leitura nesta quaresma 2016 

 

“A Igreja não está no mundo para condenar, mas para permitir o encontro com o amor visceral que é a misericórdia de Deus”

Ser o 1º !

Ontem, como hoje como sempre será … o homem está formatado a ser o 1º.

Quer ser 1º em diversos domínios: 1º ministro, o 1º chefe, o 1º da turma, o 1º a completar, o 1º a alcançar a felicidade … enfim o 1º!

 

No íntimo de cada um, está presente a vontade efectiva de fazer o melhor 1º!

 

“Na verdade os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros” Mt 20:16

Diz-nos o evangelho de Mateus a propósito da bondade Deus e da verdade que muitos rejeitam que Deus é e será sempre Justo...

o JUSTO dos JUSTOS!

 

 

Não obstante, anuncia o papa Francisco, num contexto já da misericórdia:

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Aqui podemos experimentar o quão difícil é para alguns viver na graça da misericordia!

Ser assim o 1º  a dar estes passos nas situações fraturantes, quando nasce a discórdia, aquando da separação, enfim nas diversas realidades familiares, pessoais, profissionais!

 

Conseguir atingir este pleno eleva-nos a 1 patamar superior … bem superior!

 

rostos muito mais semelhantes a Deus!

 

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Conseguiremos?!

 

 

A indulgência, JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA

Não obstante já divulgado, em Setembro 2015, deixo aqui a carta do papa Francisco, nela é mencionada a indulgência jubilar, e a forma de a obter …

 

a transcrição:

CARTA DO PAPA FRANCISCO

COM A QUAL SE CONCEDE A INDULGÊNCIA 
POR OCASIÃO DO JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA

Papa Francisco em frente à Porta Santa - Ano Jubilar da Misericórdia.jpg

 

A proximidade do Jubileu Extraordinário da Misericórdia permite-me focar alguns pontos sobre os quais considero importante intervir para consentir que a celebração do Ano Santo seja para todos os crentes um verdadeiro momento de encontro com a misericórdia de Deus. Com efeito, desejo que o Jubileu seja uma experiência viva da proximidade do Pai, como se quiséssemos sentir pessoalmente a sua ternura, para que a fé de cada crente se revigore e assim o testemunho se torne cada vez mais eficaz.

O meu pensamento dirige-se, em primeiro lugar, a todos os fiéis que em cada Diocese, ou como peregrinos em Roma, viverem a graça do Jubileu. Espero que a indulgência jubilar chegue a cada um como uma experiência genuína da misericórdia de Deus, a qual vai ao encontro de todos com o rosto do Pai que acolhe e perdoa, esquecendo completamente o pecado cometido. Para viver e obter a indulgência os fiéis são chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa, aberta em cada Catedral ou nas igrejas estabelecidas pelo Bispo diocesano, e nas quatro Basílicas Papais em Roma, como sinal do profundo desejo de verdadeira conversão. Estabeleço igualmente que se possa obter a indulgência nos Santuários onde se abrir a Porta da Misericórdia e nas igrejas que tradicionalmente são identificadas como Jubilares. É importante que este momento esteja unido, em primeiro lugar, ao Sacramento da Reconciliação e à celebração da santa Eucaristia com uma reflexão sobre a misericórdia. Será necessário acompanhar estas celebrações com a profissão de fé e com a oração por mim e pelas intenções que trago no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro.

 

Penso também em quantos, por diversos motivos, estiverem impossibilitados de ir até à Porta Santa, sobretudo os doentes e as pessoas idosas e sós, que muitas vezes se encontram em condições de não poder sair de casa. Para eles será de grande ajuda viver a enfermidade e o sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor que no mistério da sua paixão, morte e ressurreição indica a via mestra para dar sentido à dor e à solidão. Viver com fé e esperança jubilosa este momento de provação, recebendo a comunhão ou participando na santa Missa e na oração comunitária, inclusive através dos vários meios de comunicação, será para eles o modo de obter a indulgência jubilar. O meu pensamento dirige-se também aos encarcerados, que experimentam a limitação da sua liberdade. O Jubileu constituiu sempre a oportunidade de uma grande amnistia, destinada a envolver muitas pessoas que, mesmo merecedoras de punição, todavia tomaram consciência da injustiça perpetrada e desejam sinceramente inserir-se de novo na sociedade, oferecendo o seu contributo honesto. A todos eles chegue concretamente a misericórdia do Pai que quer estar próximo de quem mais necessita do seu perdão. Nas capelas dos cárceres poderão obter a indulgência, e todas as vezes que passarem pela porta da sua cela, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai, que este gesto signifique para eles a passagem pela Porta Santa, porque a misericórdia de Deus, capaz de mudar os corações, consegue também transformar as grades em experiência de liberdade.

 

 

Eu pedi que a Igreja redescubra neste tempo jubilar a riqueza contida nas obras de misericórdia corporais e espirituais. De facto, a experiência da misericórdia torna-se visível no testemunho de sinais concretos como o próprio Jesus nos ensinou. Todas as vezes que um fiel viver uma ou mais destas obras pessoalmente obterá sem dúvida a indulgência jubilar. Daqui o compromisso a viver de misericórdia para alcançar a graça do perdão completo e exaustivo pela força do amor do Pai que não exclui ninguém. Portanto, tratar-se-á de uma indulgência jubilar plena, fruto do próprio evento que é celebrado e vivido com fé, esperança e caridade.

 

Enfim, a indulgência jubilar pode ser obtida também para quantos faleceram. A eles estamos unidos pelo testemunho de fé e caridade que nos deixaram. Assim como os recordamos na celebração eucarística, também podemos, no grande mistério da comunhão dos Santos, rezar por eles, para que o rosto misericordioso do Pai os liberte de qualquer resíduo de culpa e possa abraçá-los na beatitude sem fim.

 

Um dos graves problemas do nosso tempo é certamente a alterada relação com a vida. Uma mentalidade muito difundida já fez perder a necessária sensibilidade pessoal e social pelo acolhimento de uma nova vida. O drama do aborto é vivido por alguns com uma consciência superficial, quase sem se dar conta do gravíssimo mal que um gesto semelhante comporta. Muitos outros, ao contrário, mesmo vivendo este momento como uma derrota, julgam que não têm outro caminho a percorrer. Penso, de maneira particular, em todas as mulheres que recorreram ao aborto. Conheço bem os condicionamentos que as levaram a tomar esta decisão. Sei que é um drama existencial e moral. Encontrei muitas mulheres que traziam no seu coração a cicatriz causada por esta escolha sofrida e dolorosa. O que aconteceu é profundamente injusto; contudo, só a sua verdadeira compreensão pode impedir que se perca a esperança. O perdão de Deus não pode ser negado a quem quer que esteja arrependido, sobretudo quando com coração sincero se aproxima do Sacramento da Confissão para obter a reconciliação com o Pai. Também por este motivo, não obstante qualquer disposição em contrário, decidi conceder a todos os sacerdotes para o Ano Jubilar a faculdade de absolver do pecado de aborto quantos o cometeram e, arrependidos de coração, pedirem que lhes seja perdoado. Os sacerdotes se preparem para esta grande tarefa sabendo conjugar palavras de acolhimento genuíno com uma reflexão que ajude a compreender o pecado cometido, e indicar um percurso de conversão autêntica para conseguir entender o verdadeiro e generoso perdão do Pai, que tudo renova com a sua presença.

 

Uma última consideração é dirigida aos fiéis que por diversos motivos sentem o desejo de frequentar as igrejas oficiadas pelos sacerdotes da Fraternidade São Pio X. Este Ano Jubilar da Misericórdia não exclui ninguém. De diversas partes, alguns irmãos Bispos referiram-me acerca da sua boa fé e prática sacramental, porém unida à dificuldade de viver uma condição pastoralmente árdua. Confio que no futuro próximo se possam encontrar soluções para recuperar a plena comunhão com os sacerdotes e os superiores da Fraternidade. Entretanto, movido pela exigência de corresponder ao bem destes fiéis, estabeleço por minha própria vontade que quantos, durante o Ano Santo da Misericórdia, se aproximarem para celebrar o Sacramento da Reconciliação junto dos sacerdotes da Fraternidade São Pio X, recebam validamente e licitamente a absolvição dos seus pecados.

Confiando na intercessão da Mãe da Misericórdia, recomendo à sua proteção a preparação deste Jubileu Extraordinário.

Vaticano, 1 de Setembro de 2015 Franciscus